<ENV 095>
RESPUESTA SOBRE: 'CASAL', TERMINO PORTUGUES S. XVII-XVIII //
REPONSE SUR 'CASAL', TERME PORTUGAIS XVIIe-XVIIIe
13/05/98 *********Resumen en castellano********* Enilde Faulstich, catedr�tica
de Historia de la Lengua Portuguesa (Universidad de Brasilia), responde
a Fernando Jumar, quien nos preguntaba (REF <ENV
094>) por significados del t�rmino portugu�s 'casal' en los
siglos XVII y XVIII --pregunta surgida en el marco de su investigaci�n
para *********R�sum� en fran�ais********* Enilde Faulstich, Professeur d'Histoire de la langue portugaise (Univ. de Bras�lia), r�pond � Fernando Jumar, qui venait de nous demander (REF <ENV 094>) sur le sens du terme portugais 'casal' aux XVIIe et XVIIIe si�cles, ce dont il a besoin dans le cadre de sa recherche sur una ville portuguaise coloniale en Am�rique latine: Colonia do Sacramento (aujourd'hui Colonia, Uruguay). *********Texto portugu�s********* RESPOSTA AO SENHOR FERNANDO: O Dicion�rio Etimol�gico da Lingua
Portuguesa de Jos� Pedro Machado, 2 ed. Ed. Conflu�ncia / Livros Horizonte, Lisboa /
S�o Paulo, 1967, est� registrada a entrada CASAL , do lat. casale- "relativo,
pertencente a casa; substantivamente, limites de uma propriedade; quinta, fazenda,
herdade, granja; por ex., os donos de qualquer dessas propriedades rurais; marido e
mulher, par" E cita um exemplo de 870: "et diuidet ipso casal ubi ipsa baselica
fundata est per casal louegildo" Mais adiante informa: "no s�c. XVII: 'Naqueles
quatro casais de pessoasque entraram na Arca ... n�o houve com�rcio carnal" No meu trabalho como professora de Hist�ria da L�ngua Portuguesa, encontramos em textos arcaicos a forma CASAL que, normalmente, tem por equivalente "quinta", "fazenda". No portugu�s contempor�neo do Brasil, n�o tenho informa��o da frequ�ncia com que se usa CASAL como "quinta ou fazenda", mas com grande frequ�ncia usa-se como par, macho e f�mea ou parelha Espero ter colaborado. Quero dizer ao sr. Fernando que tive o prazer de conhecer Col�nia do Sacramento, cidade que guarda sua hist�ria com um encanto todo especial. Enilde Faulstich |